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Postado 21/10/2020 às 18:08:47 por Equipe de Comunicação | I9Magistral
Biolumitá
Tripla ação para uma pele mais luminosa

Biolumitá é um potente ativo clareador e uniformizador do tom da pele extraído do rizoma da Alpina officinarium, planta conhecida como gengibre chinês. O ativo é padronizado em galangina, composto da classe dos flavonoides.

Hiperpigmentação da pele

A hiperpigmentacão da pele e considerada uma manifestação dermatológica comum e fonte de um significativo desconforto aos indivíduos que acomete. Caracteriza-se basicamente pelo aumento da produção e acúmulo de melanina na pele podendo ter como principais fatores: desequilíbrio hormonal, exposição à radiação solar, fatores genéticos, envelhecimento e inflamação cutânea, devido a acne ou dermatite de contato. Na pele, as células responsáveis pela síntese do pigmento melanina são os melanócitos, situados na camada basal que separa a derme da epiderme. Um único melanócito e rodeado por aproximadamente 36 queratinócitos. A melanina produzida e armazenada dentro dos melanócitos, em vesículas denominadas melanossomos, é transportada via dendritos aos queratinócitos adjacentes.

Basicamente, o processo de hiperpigmentação da pele pode ser dividido em três etapas básicas:

1 - Formação dos melanossomos

A formação de melanossomos é um processo complexo, composto por diferentes etapas e crucial para o processo de pigmentação. Nesse sentido, ganha destaque o peptídeo Endotelina-1 (ET-1), agente capaz de aumentar notavelmente a expressão de componentes necessários para este processo.

2- Melanogênese

A produção de melanina pode ser modulada por meio da regulação da atividade e produção de enzimas que participam da melanogênese, tais como tirosinase, TRP-1 e TRP-2. A tirosinase é uma metaloproteína localizada na membrana do melanossomo, e catalisa os primeiros passos da produção de melanina: a hidroxilação de L-tirosina a L-DOPA (L-di-hidroxifenilalanina) e a subsequente oxidação desta para a quinona correspondente, a L-dopaquinona. A partir dessa etapa, a presença ou ausência de cisteína determina o rumo da reação para síntese de eumelanina ou feomelanina. Na ausência de cisteína, a L-dopaquinona é convertida em eumelanina pelos processos de oxidação e polimerização, reações catalisadas pelas enzimas tirosinase, TRP-1 e TRP-2. Por outro lado, na presença de cisteína, a L-dopaquinona reage com esse aminoácido para gerar a feomelanina. A exposição da pele à radiação UV, por exemplo, intensifica a melanogênese e estimula a ativação dessas enzimas chaves no processo de pigmentação.

O hormônio α-MSH tem um importante papel no processo de coloração da pele humana, pois se liga ao receptor de melanocortina-1 (MC1R) nos melanócitos resultando num aumento da produção de eumelanina. Adicionalmente, existem outros fatores parácrinos que são de importância fundamental para a pigmentação da pele, tais como a endotelina-1 e prostaglandinas. A endotelina-1 (ET-1) além de favorecer as etapas iniciais de formação dos melanossomos, estimula o crescimento dos melanócitos, eleva a transcrição e atividade da tirosinase e, consequentemente, a síntese de melanina.

Após a síntese de melanina no interior dos melanossomos, estes são transportados via dendritos dos melanócitos para os queratinócitos.

3 - Transporte dos melanossomos

Recentemente, por meio da análise microarray, foi descoberto o papel chave do peptídeo adrenomedulina sobre o aumento da dendricidade de melanócitos. Com maior número de dendritos, é elevada a transferência de melanossomos até os queratinócitos e, portanto, o processo de pigmentação é favorecido. Além disso, a ET-1 colabora também no aumento da dendricidade do melanócito, favorecendo assim o transporte do melanossomo.

Estratégias de clareamento da pele

Entre as principais formas de promover o clareamento da pele destacam-se a inibição das enzimas que participam da biossíntese de melanina, a inibição da formação dos melanossomos e seu transporte aos queratinócitos. Devido ao papel central da tirosinase no processo de pigmentação, uma importante estratégia para o clareamento da pele é interferir na transcrição ou a ativação dessa enzima, bem como das demais enzimas melanogênicas, TRP-1 e TRP-2. Além da atividade das enzimas melanogênicas, a formação do melanossomo é um passo crucial no processo de melanização, mas é fundamental também que essas estruturas sejam transferidas dos melanócitos para os queratinócitos. Uma diminuição na transferência do melanossomo, mediada através do contato dos dendritos dos melanócitos para os queratinócitos adjacentes, pode, assim, induzir um efeito de clareamento da pele. Na atualidade existem diversos tratamentos para distúrbios na pigmentação da pele, mas poucos apresentam de fato eficácia e segurança satisfatórios. Como principais exemplos de clareadores dessa categoria destacam-se a hidroquinona, arbutin e ácido kójico. Estudos sugerem que a aplicação tópica de hidroquinona, um dos agentes clareadores mais utilizados no passado, pode perturbar as fibras da matriz extracelular (especialmente colágeno e elastina), bem como a perda da firmeza da pele. Além disso, esses ativos clareadores atuam principalmente em uma única via da melanogênese: a inativação da tirosinase.

Pensando em uma solução segura e altamente eficaz, a Chemyunion desenvolveu Biolumitá, um novo ativo clareador que atua nos três principais fenômenos associados à pigmentação da pele: a formação do melanossomo, a síntese de melanina e o transporte do melanossomo.

Biolumitá

O extrato de A. officinarum foi concentrado para a formação de um complexo estável e com altas concentrações de galangina. Este complexo foi desenvolvido para otimizar o perfil de difusão das moléculas bioativas, aumentando sua biodisponibilidade cutânea. Além de altamente eficaz e estável, o complexo ainda passou pelo processo de isolamento, tornando Biolumitá compatível com uma ampla gama de formulações.

Vantagens

Tripla ação clareadora

Pele mais luminosa em 30 dias

Uniformizador do tom da pele

Aplicações

Formulações clareadoras da pele em creme, loção, gel, gel-creme ou sérum.

Farmacotécnica

Biolumitá pode ser disperso em água e incorporado à formulação abaixo de podendo ser adicionado no final do processo. Estável em pH 3 – 5,6.

Compatibilidade

Os estudos demonstraram estabilidade com outros ativos na faixa de pH entre 3 e 5,6.

Armazenamento

Conservar em local seco, arejado e à temperatura ambiente. Evitar a exposição do produto ao ar e umidade.