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Postado 20/08/2020 às 11:27:11 por Equipe de Comunicação | Florien
Echinacea purpúrea
Fitoterápico para aumento da imunidade

A Echinacea purpúrea, também conhecida como flor-de-cone, púrpura ou rudbéquia, é uma planta de conhecido uso terapêutico. Sua composição de ativos é variada, apresentando compostos terpenóides, compostos fenólicos, flavonóides, polissacarídeos e compostos azotos. Essa união de ativos atua de forma sinérgica, resultando nas atividades farmacológicas que a espécie propõe. Dentre as atividades de destaque, a Echinacea purpurea demonstra atuar com atividade imunomoduladora, o que garante o combate de infecções que atingem o trato respiratório. Além disso, demonstra atividades antifúngica, antibacteriana, antioxidante, anti-inflamatória e anticancerígena.

 

Diferenciais de Echinacea purpúrea

Atividade imunomoduladora

Combate infecções do trato respiratório

Atividade antiviral e antibacteriana

Combate o processo inflamatório

Ação antioxidante

Indicações e ações farmacológicas

Dentre as infecções que acometem a população mundial, as infecções do trato respiratório (ITRs) vem demonstrando presença significativa, responsáveis pela causa de morbidades e até mesmo de mortalidade (MENDES et al., 2003). As ITRs surgem na forma de gripe comum, influenza associado com febre, dor de garganta, tosse (todas as suas formas), sinusites, bronquite e faringotonsilite (MENDEZ, 1997). Patógenos virais são os principais causadores de infecções que acometem o trato respiratório, representando 30 a 40% dos casos de infecções agudas. Destacam entre os maiores agentes infecciosos o vírus sincicial respiratório humano (VSRH), metapneumovírus humano (MPVh), influenza A e B (IA e IB), vírus da parainfluenza (VPI) 1, 2, 3, e rinovírus (BONFIM et al., 2011). Echinacea purpurea atua modulando o sistema imunológico humano, potencializando os sistemas de defesa a fim de combater o processo infeccioso causado por vírus e bactérias. Seu uso também é eficaz na modulação da produção de citocinas inflamatórias, resultando no alívio dos principais sintomas causados por patógenos.

Echinacea purpurea e a atividade imunomoduladora

A atividade imunomoduladora é crucial para o combate dos processos infecciosos que acometem o organismo. Naturalmente, nosso sistema imune atua sobre os patógenos, contudo alguns fatores podem influenciar negativamente a sua atividade, dificultando o processo de recuperação do paciente. Diante disso, alternativas naturais podem influenciar positivamente a sua melhora, como ocorre após a administração de Echinacea purpurea. Sua ação no combate à vírus e bactérias é efeito da atividade estimulante de células denominadas como “natural killer” (Nk).

Essas células possuem papel fundamental na defesa do organismo, uma fonte de defesa inespecífica que atua reconhecendo e inutilizando células infectadas por vírus, bactérias e protozoários. As células Nk atuam eliminando enzimas perforinas e granzimas, as quais penetram a célula infectada e desencadeiam a morte celular através do apoptose. Esse processo inibe a replicação viral e permite ao paciente a redução do processo infeccioso provocado pelas infecções de causa bacteriana (CRUVINEL et al., 2010). Além do efeito antiviral e antibacteriano derivado das células Nk, Echinacea purpurea atua minimizando o processo inflamatório através da inibição da produção de citocinas próinflamatórias liberadas durante o processo infeccioso, como as interleucinas IL-6, IL-8; fator de necrose tumoral alfa (TNFα) e também sobre a liberação excessiva de mucina. Através dessas ações a Echinacea purpurea demonstrou atuar contra os vírus Influenza A e Herpes simples, manifestando menor ação sobre vírus intracelulares, ou seja, a Echinacea purpurea atua sobre as partículas virais que se distribuem pelos fluidos extracelulares. O uso de Echinacea purpurea nas doses recomendadas foi eficaz no controle da propagação de diferentes estirpes do vírus influenza, incluindo as estirpes sazonais e as estirpes aviárias altamente patogênicas, bem como, a estirpe pandêmica da gripe suína. Além dos efeitos benéficos sobre a estirpe pandêmica da gripe suína (HUDSON, 2010). Echinacea purpurea demonstrou auxiliar no processo de recuperação contra vírus pertencentes ao grupo dos Coronavírus. Através de estudo in vitro o uso de extrato de Echinacea purpurea sobre células respiratórias infectadas pelo Coronavírus HCoV-229E demonstrou considerável proteção, assim como, demonstrou efeito benéfico sobre vírus mais patogênicos, como o SARS-CoVs e MERS-CoVs (SIGNER et al., 2020). Além do efeito sobre vírus, Echinacea purpurea também foi responsável pela inativação de bactérias que atingem o trato respiratório, causando infecções pulmonares graves, dor de garganta, otites, bronquites e pneumonias, como o Streptococcus pyogenes, Haemophilus influenzae e Legionella pneumophila, revertendo completamente as suas respostas próinflamatórias celulares (HUDSON, 2010). Echinacea purpurea é produto ideal na modulação do sistema imunológico, atuando em diferentes vírus e bactérias que atingem o trato respiratório. Seu uso resulta no controle do processo infeccioso e no alívio sintomático, garantindo a melhor qualidade de vida.

Echinacea purpurea e a atividade antioxidante

Homens e mulheres estão sujeitos à processos metabólicos e à fatores externos, como radiação solar, excesso de consumo de álcool, tabagismo, poluição, etc. Todos esses fatores são responsáveis por ocasionar a produção de radicais livres. Radicais livres são átomos ou moléculas responsáveis por desencadear a degradação celular, causando diversos malefícios à saúde humana. Assim, para evitar a produção de radicais livres o organismo humano produz enzimas antioxidantes, as quais neutralizam esses átomos e moléculas. Contudo, sua produção excessiva é responsável por causar o estresse oxidativo, ou seja, nosso corpo não consegue produzir enzimas antioxidantes o suficiente para ocorrer a neutralização completa dos radicais livres (BARBOSA et al., 2010). Dessa forma, Echinacea purpurea é espécie ideal para garantir o complemento antioxidante e proteção contra o estresse oxidativo, sobretudo pela produção exacerbada de radicais livres no processo infeccioso. Estudos sugerem que, a tintura de Echinacea purpurea apresenta um maior poder antioxidante relativo às tinturas de Ginkgo e Ginseng. O ácido chicórico presente na sua composição apresenta uma grande capacidade captadora de radicais livres, embora se considere que todos os compostos atuem em sinergia (BARNES et al., 2005).

Dosagem e Modo de Usar

- Rasura/Infusão: 1 g para cada 150 ml de agua, 3 vezes ao dia;

- Rasura/Decocção: 1 g para cada 150 ml de agua, 3 vezes ao dia;

- Extrato Fluido: 6 a 9 ml ao dia;

- Extrato seco 4%: 200 mg, até três vezes ao dia;

- Pó: 1500mg a 3000mg ao dia;

-Tintura: 0,5 a 1,5ml ao dia;

- TM: 1 ml a 3 ml ao dia.

Contraindicações

Está contraindicado para pacientes portadores de doenças crônicas como tuberculose, leucose, colagenose, esclerose múltipla, pacientes com vírus HIV positivo, e pacientes em tratamento com imunossupressores.