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Postado 07/07/2020 às 18:55:36 por Equipe de Comunicação
Enterococcus Faecium
Aumenta sua imunidade e contribui para o ganho de peso em bebês

Enterococcus é um grande gênero de bactérias a que pertence a espécie Enterococcus faecium. Esta espécie bacteriana é gram-positiva, esférica, e muitas vezes ocorre em pares ou cadeias, em vez de aglomerados. Os mamíferos, incluindo os humanos, geralmente têm colônias de Enterococcus já dentro de seus corpos, particularmente no trato gastrointestinal e na pele. Algumas das espécies deste gênero são patogênicas. Felizmente, Enterococcus faecium não é deles. Esta espécie cai no grupo de bactérias do ácido lático. Pode parecer confuso para quem toma regularmente probióticos, uma vez que Enterococcus faecium não está no gênero Lactobacillus, um grupo de bactérias probióticas comumente encontradas em suplementos probióticos. O grupo de bactérias do ácido lático é um grupo a que pertencem numerosas espécies de bactérias. Essas bactérias geralmente são benéficas e nomeadas para o ácido lático, que produzem como subproduto metabólico da fermentação.

Um dos principais benefícios de incluir Enterococcus faecium em fórmulas probióticas é que ele é exclusivamente adequado para sobreviver ao processo digestivo e florescer no intestino. Um tanto ironicamente, Enterococcus faecium é adicionado à alimentação animal em vez de antibióticos farmacêuticos como um substituto antibiótico para promover o bem-estar em animais. Ao contrário de outros probióticos, Enterococcus faecium promove um ambiente intestinal equilibrado, competindo por recursos que os organismos prejudiciais de outra forma consumiriam e usariam para crescer, possivelmente levando a doenças.

Apresenta também uma ação antimicrobiana, imunomoduladora e antimutagênica, além de competir com patógenos por adesão no intestino, evitando doenças e mantendo a homeostase intestinal. No que tange a imunomodulação, um estudo de 2011 realizado com crianças, afirma que essa cepa aumentou os níveis de IgA na saliva e ainda auxiliou crianças com peso menor que o esperado para sua idade a ganharem peso. Pensando em associações, um estudo de 2013 associa Lactobacilos acidophillus, Lactobacilos rhamnosus, Bifidobacterium bifidum, Bifidobacterium longum e Enterococcus faecium ao tratamento de diarreia aguda, em crianças hospitalizadas, diminuindo o tempo de internação.