Arbutin é um poderoso despigmentante de origem natural com excelente performance comprovada. Ele foi criado para acabar com os inconvenientes técnicos de um dos mais eficientes despigmentantes do mercado, a Hidroquinona.
Além da sua elevada instabilidade na presença de luz, a Hidroquinona também apresenta caráter lesivo quando em contato com a pele. O Arbutin é um derivado estável da Hidroquinona também com ação inibidora sobre a tirosinase, sem causar irritação e com menor citotoxicidade, sendo uma alternativa segura para tratamentos de hipercromias. Age impedindo a produção de melanina no local que é aplicado. Arbutin apresenta menor probabilidade de provocar hipopigmentação irreversível.
Recomendação de uso
Indicado de 1,0 a 3,0% isoladamente em cremes, loções, géis e géis-cremes.
Se for associado a outros despigmentantes, pode ser usado em concentrações menores, de 0,5 a 1,0%.
Farmacotécnica
É facilmente incorporado em muitos tipos de bases, conferindo maior estabilidade ao produto final;
O pH de estabilidade do Arbutin é entre 5 a 8;
Deve-se adicionar de 0,1 a 0,2% de EDTA dissódico e 0,6 de metabissulfito às suas formulações e deve ser acrescentado tampão citrato/ácido cítrico;
Não deve ser aquecido acima de 70°C;
Não deve ser associado com Ácido Glicólico na mesma formulação pela baixa estabilidade (devido ao pH) e pela perda de atividade;
Pó altamente higroscópico.
Potência
A ação despigmentante do Arbutin é maior do que a do Ácido Kójico e do Fosfato de Ascorbil Magnésio (Vitamina C Estabilizada).
Forma “alfa”
Estruturalmente o Alfa-Arbutin é um alfa-glucosídeo. A estrutura alfa-glucosídica oferece maior estabilidade e eficácia do que a forma beta, em relação ao beta-arbutin. Isso leva a uma ação clareadora da pele mais rápida e eficaz e diminuição do escurecimento da pele após raios UV.