A L-Glutationa, também conhecida pela sigla GSH, é produzida pelo fígado e formada por Glu-Cys-Gly. Este peptídeo auxilia na inativação de compostos oxidantes, que possuem o poder de deterioração das células. Também possui papel central na biotransformação de xenobióticos. É o tiol mais abundante nas células e de menor peso molecular, sua concentração nos eritrócitos e hepatócitos variam de 2 mM a 10 mM, respectivamente.
Aplicações
Vantagens
Recomendação de uso
É recomendada a dose de acordo com as formas farmacêuticas:
Mecanismo de ação
O GSH possui três mecanismos de ação distintos no organismo; primeiro: o GSH é usado como substrato pela glutationa peroxidase, na eliminação de peróxidos, segundo: o GSH reduz a forma oxidada da vitamina C, que assim pode atuar, mantendo a vitamina E na sua forma reduzida e funcional, terceiro: o GSH pode, através da glutationa-S-transferase, detoxificar aldeídos reativos, que são gerados durante a peroxidação lipídica.
Estudos relacionados aos efeitos
Metabolismo de compostos endógenos: Estudos in vitro mostraram a aplicação da L-Glutationa, juntamente com a Glutationa transferase (GSTs), na isomerização do ácido 13-cis-retinoico ao ácido 13-trans-reinoico. Em animais, se pode observar a isomerização de colesterol, os quais foram transformados em hormônios esteroidais.
Poder antioxidante da L-Glutationa: Estudos mostraram o poder da L-Glutationa em experimentos com ratos submetidos à hiperóxia e instilação de eritrócitos na traqueia. O resultado exercido pela GSH foi de proteção, protegendo o que chamam de “pulmão de choque” que é induzido pelo estresse oxidativo devido a hiperóxia.
Contraindicações
Não há relatos.
Reações adversas
Não há relatos.
Precauções
Armazenar em temperatura controlada entre 20-25°C, ao abrigo de luz e umidade.