Inimigo da autoestima e uma das principais queixas de muitas mulheres em clínicas de estética e dermatologistas, o melasma não é uma doença grave ou contagiosa. Porém, por se manifestar no formato de manchas escuras principalmente na pele do rosto (com ocorrências também no colo e nos braços), incomoda e faz com que, em alguns casos, até a vida social seja comprometida. A boa notícia é que estudos recentes apresentaram novidades eficazes para tratamento do melasma. Uma dessas novidades é um produto inovador, livre de hidroquinona, que promete tratar hiperpigmentações e melasma: o Cloridrato de Cisteamina (Cysteamine HCI) puro, descontaminado e de melhor odor do mercado.
O que é Cysteamine HCI?
Cysteamine HCI é uma emulsão bioestável com cloridrato de Cisteamina de alta pureza a 5%. Pode ser aditivada com até 10% de ativos.
Principais vantagens de uso
Veículo especialmente desenvolvido para máxima estabilidade e potência despigmentante da Cysteamine HCI. Molécula de alta pureza, grau farmacêutico, alta segurança, máxima eficácia despigmentante e melhor odor do mercado.
O que é o melasma?
A mais comum das desordens de pigmentação da pele, com prevalência de até 50% na população, o melasma possui fisiopatologia é complexa e multifatorial: pré-disposição genética, exposição à radiação UV, aumento da expressão de fatores de crescimento e influências hormonais são alguns dos fatores envolvidos na indução da melanogênese atípica. Recentemente foi documentado que o aumento da angiogênese, o stress oxidativo secundário, o status próinflamatório e alterações na função barreira também são fatores relacionados ao desenvolvimento e à piora dos scores do melasma.
Modo de Uso
Higienizar a pele e após 30 minutos aplicar o produto. Use diariamente deixando agir por 1 hora na primeira semana, duas horas na segunda semana e a partir da terceira semana 3 horas. Enxague com água após o tempo indicado. Utilizar impreterivelmente fotoprotetor com filtros UVA, UVB e luz vízivel.
Indicação de Uso
4 meses de uso diário. Após esse período é indicado fazer manutenção utilizando duas vezes por semana em dias alternados.
Sugestão de uso oral
• Picnogenol - 60mg
• Trans Resveratrol - 50mg
• Bioperine - 5mg
• Glutationa - 50mg
• Zinco quelado - 15mg
• L cisteína - 200mg
Posologia
Tomar 1 dose ao dia por 4 meses.
Estudos realizados
Cysteamine é um subproduto da degradação da Coenzima A, produzida a partir do aminoácido L-cisteína e da Vitamina B5 e posteriormente metabolizada em taurina pela ação de duas enzimas, a Cysteamine dioxigenase e a hipotaurina desidrogenase. Sua forma molecular faz parte do grupo tiol, constituído por uma molécula organossulfurada com um grupamento mercaptano, assim como o ácido tioglicólico. Entre as diversas ações desta biomolécula destacam-se o grande potencial antioxidante, despigmentante, proteção contra radiação ionizante e propriedades anti-mutagênicas. Diversos estudos realizados ao longo dos anos demonstram que a Cysteamine possui um alto poder despigmentante e comprovadamente superior ao da hidroquinona. Os ensaios também validaram que, além da excelência da molécula para o tratamento de melasmas, o cloridrato de Cysteamine atua de forma segura, não apresentando qualquer tipo de efeito melanotóxico como os observados no derivado benzênico. O mecanismo exato pelo qual essa molécula age não está totalmente elucidado, porém é conhecido que os despigmentantes da classe dos tióis inibem enzimas chaves da biossíntese de melanina, como a tirosinase e peroxidase. Um estudo publicado em 1996, também demonstrou a capacidade dos tióis em sequestrar dopaquinona (metabólito das etapas iniciais da melanogênse) e quelar os íons de ferro e cobre, cofatores essenciais das enzimas-chave neste processo. Outro possível mecanismo capaz de incrementar o poder despigmentante do Cloridrato de Cisteamina poderia ser o aumento dos níveis de glutationa, conforme identificado em um estudo em 2015. Há um consenso recente de que fatores pró-angiogênicos, como o fator de crescimento vascular (VEGF), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interleucina, tem um papel crucial na fisiopatogênese do melasma. Em 1973, uma publicação científica evidenciou que o Cysteamine em altas doses favoreceu o aumento da expressão de fatores de crescimento antiangiogênicos no duodeno. Este poderia ser mais um dos possíveis mecanismos de ação do Cysteamine para tratamento de desordens hiperpigmentares.
Incompatibilidades
• Aminoácidos e derivados
• Aminometilpropanol (AMP)
• Óxidos metálicos.
Observação: Qualquer associação não recomendada nesta literatura deverá ter sua compatibilidade previamente avaliada.