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Postado 19/04/2018 às 20:44:32 por Equipe de Comunicação
Como identificar se é fome ou gula?

A vontade de atacar a geladeira pode nem sempre significar que você está com fome. Atente-se aos sinais para não afundar seu plano de emagrecimento. Existe diferença quando se está realmente com fome ou quando bate aquela vontade de comer. Ingerir calorias na hora errada ou comer por compulsão pode resultar em quilos a mais na balança e detonar a sua dieta. Esse problema, que começa e termina com a reeducação alimentar, pode ser resolvido com uma dose de boa vontade. Apetite é o desejo de comer algum alimento específico. Fome é a necessidade fisiológica de comer, e não está relacionada a nenhum alimento específico. O apetite é muito sensível ao sabor dos alimentos. Por sua vez, a saciedade está relacionada ao momento de parar de comer e seus sinais aparecem já quando pequenas quantidades de nutrientes são absorvidas em nosso corpo.

Fome fora de hora

A fome física é um sinal de que o corpo precisa de energia, que se dá por meio da alimentação. Quando ela chega em hora errada pode significar um cardápio pobre em nutrientes e fibras, o que auxilia na sensação de saciedade.

A dica é: além de incluir alimentos saudáveis à sua alimentação, faça pequenas refeições ao longo do dia, sempre em horários pré-estabelecidos. Um pequeno lanche ajuda a evitar a tentação de devorar as delícias dos cardápios de lanchonetes, confeitarias, festas e também das prateleiras do supermercado.

Evite jejum prolongado

A “regra” de comer de três em três horas ajuda. Além de garantir que seu estômago esteja constantemente satisfeito, mantém a glicemia controlada, evitando que você compense as horas sem comida com alimentos muito calóricos.

No controle!

O apetite está bastante relacionado com o estado de humor: quem está abalado ou estressado, pode perder a fome ou acontecer justamente o contrário — procurar na gula o prazer que não encontra em outros aspectos da vida. Em algumas pessoas, o estado de euforia e felicidade também podem aumentar o apetite. Evite esse problema incluindo no dia a dia atividades físicas que liberam serotonina, o hormônio responsável pelo bem-estar.

As fibras são aliadas

Frutas, vegetais e grãos são ótimos aliados para aumentar a saciedade. Pêras e maçãs com casca, tangerinas, folhas verdes cruas (alface, agrião, espinafre, rúcula), brócolis, chia e gergelim ajudam a segurar o apetite.

Ansiosa (o), eu?

Só de falar em dieta você sente angústia ou impaciência, fica pensando no cardápio e no que poderá ou não comer? A ansiedade cria a compulsão por se alimentar de forma exagerada e até mesmo sem ter fome. Nesse caso, procure incluir atividades de relaxamento à sua rotina.

Coma devagar

Quando você come muito rápido, o cérebro não tem tempo de “entender” que já foi ultrapassado o número de calorias necessárias para saciar a fome. O ideal é transformar a refeição em um acontecimento tranquilo. Escolha um local menos agitado, onde você possa comer com tranquilidade, e aprecie cada garfada. Concentre-se no prato, preste atenção ao sabor e à textura de cada alimento. E, claro, mastigue devagar. Assim, a mensagem de saciedade tem tempo de chegar ao cérebro, além de auxiliar significativamente o processo de digestão.

O perigo das compensações

Muitas pessoas adoram comer, a ponto de transformar esse momento em sua única fonte de prazer. Com o estresse do dia a dia, é comum procurar compensações, principalmente à noite, ao chegar em casa e relaxar. Nesse momento, a comida entra como uma válvula de escape e perde-se o controle na procura por alimentos que podem gerar prazer, os chamados ‘comfort food’, ricos em gordura e/ou açúcar. Neste caso, quando bater aquela vontade de comer, tire o foco da comida e encontre uma outra forma de distração.