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Postado 04/04/2018 às 20:14:23 por Equipe de Comunicação
Probiótico Lactobacillus Johnsonii
Protege o organismo de agentes externos e patogênicos

O Lactobacillus Johnsonii trata-se de uma bactéria mesófila, gram-positiva, não esporada, sem motilidade e anaeróbica. Este microrganismo é bastante usual para a melhora da saúde por se mostrar tolerante aos ácidos normalmente encontrados no estômago e no trato digestivo, e por ser evidente que sua ingestão auxilia na ausência de microrganismos patogênicos como Helicobacter pylori (H. pylori), E. coli e Salmonella.

Aplicações

Previne distúrbios gastrointestinais

Aumenta imunidade do organismo

Previne e combate à Helicobater pylori, E. coli e Salmonella

Auxilia o tratamento do melasma

Aumenta a proteção aos danos da radiação na pele

Vantagens

Melhora a flora intestinal

Melhora a imunidade

Eficaz na doença inflamatória intestinal

Uso dermatológico

Não GMO

TSE/BSE free

Mecanismo de ação

Os probióticos possuem três vias de mecanismos de ação, o primeiro deles sugere a supressão do número de células viáveis, através da produção de compostos com atividade antimicrobiana, a competição por nutrientes e a competição por sítios de adesão.  O segundo mecanismo é a alteração do metabolismo microbiano, através do aumento ou da diminuição da atividade enzimática.  O terceiro é o estímulo da imunidade do hospedeiro, através do aumento dos níveis de anticorpos e o aumento da atividade dos macrófagos. As atividades dos probióticos podem ser divididas em efeitos nutricionais, fisiológicos e antimicrobianos.

Estudos relacionados

Eficácia e eficiência em sintomas gastrointestinais. Realizou-se um estudo, sendo este um ensaio clínico cruzado, duplo-cego controlado com placebo, randomizado, para elucidar o efeito de L. Johnsonii sobre a microflora intestinal humana. Participaram vinte e duas jovens japonesas saudáveis, foram divididas aleatoriamente em dois grupos e receberam leite fermentado com L. Johnsonii ou leite fermentado sem L. Johnsonii (placebo) diariamente durante 21 dias.

Os resultados obtidos foram aumento do Bifidobacterium total e Lactobacillus, e diminuição do Clostridium positivo nas lecitinases nas fezes. Diminuição do pH fecal, aumento da frequência de defecação, para os indivíduos que tiveram contato com o leite fermentado. As alterações citadas foram mais evidentes no grupo que usava os lactobacillus, do que as observadas com o placebo.  Portanto, estes resultados sugerem que L. Johnsonii pode contribuir para a melhora da microflora intestinal com propriedades probióticas, foram observados efeitos benéficos no hospedeiro.

Eficácia e eficiência na melhora da imunidade. Realizou-se um ensaio de alimentação em dupla ocultação em idosos para elucidar o efeito do leite fermentado contendo Lactobacillus Johnsonii sobre infecções. Participaram vinte e quatro idosos com idade superior a 70 anos e foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos. Todos os indivíduos tiveram a administração de 3768 kJ (900 kcal) / dia de nutrição enteral total (EN) através de alimentação por tubo durante 12 semanas. Os indivíduos do grupo teste receberam 373 kJ (89 kcal) / dia de leite fermentado após alimentação enteral, durante 12 semanas. No grupo de controle, foram substituídos os mesmos 373 kJ / dia do leite fermentado.

Os resultados observados foram, a diminuição da porcentagem de dias com infecções durante o período de observação, foi de 15,4 (DP 17,3)% para 5,7 (DP 8,1)% durante o período de intervenção (P = 0,018), e a redução foi maior do que a do grupo de controle. A hemoglobina sanguínea aumentou, e houve uma tendência para um aumento da albumina sérica e uma diminuição do TNF-alfa (uma citocina pró-inflamatória) no grupo teste. Houve uma tendência para um aumento da atividade fagocítica no sangue (um marcador de imunidade natural) nos indivíduos cujo nível inicial era baixo. Não houve alterações destes parâmetros no grupo controle.  Portanto, é possível concluir que a administração do probiótico L. Johnsonii pode contribuir para a supressão de infecções, melhorando o quadro imunológico.

Eficácia e eficiência na prevenção de agentes patogênicos. Foi realizada uma revisão bibliográfica acerca da atividade de probióticos em infecções por Helicobacter pylori. Vários estudos in vitro mostram que os lactobacillus ou as suas culturas livres de células inibem ou matam H. pylori, impedem a sua adesão a células epiteliais de mamíferos e impedem a libertação de IL-8. Modelos in vivo demonstram que o pré-tratamento com um probiótico pode prevenir infecções por H. pylori e/ou que a administração de probióticos reduziu acentuadamente uma infecção existente. Foram publicados treze ensaios clínicos, sendo que em seis (180 pacientes), um probiótico foi usado sozinho, cinco destes tiveram um resultado significativo; em três foram significativamente reduzidos os problemas respiratórios; em dois outros, alguns pacientes foram limpos de infecção.  Em sete ensaios adicionais (682 doentes), os probióticos foram adicionados a um regime terapêutico de antibióticos, resultando num aumento da taxa de cura em dois estudos e reduziu os efeitos secundários em quatro. Os resultados sugerem que os probióticos podem ter um lugar como tratamento adjuvante em infecções por H. pylori e possivelmente em profilaxia. 

Eficácia e eficiência no tratamento do melasma. Realizou-se um estudo para verificar a melhora no melasma com o uso de antioxidantes orais, durante os meses de verão no Rio de Janeiro (RJ), com o objetivo de avaliar antioxidantes orais e do filtro solar UVA / UVB sobre o desenvolvimento do melasma durante período em que a doença se repete com maior frequência. Participaram 68 indivíduos com melasma, que foram divididos em grupo A (teste) e grupo B (placebo), randomizados, para receber uma cápsula/dia de um concentrado contendo licopeno, beta-caroteno e Lactobacillus johnsonii, também com o uso concomitante de aplicar protetor solar a cada 3 horas. Os pacientes foram fotografados e avaliados de acordo com a Escala de Hiperpigmentação de Taylor e o Índice de Gravidade da Área de melasma. Os resultados obtidos foram avaliados de dezembro de 2010 a março de 2011. O grupo A apresentou reduções de melasma de 8,5% na escala de Taylor e 19,5% no índice de gravidade da área de melasma (p <0,001). No Grupo B, o melasma piorou na escala de Taylor e melhorou 4,6% no Índice. Conclui-se que o uso de um nutri-concentrado contendo beta-caroteno, licopeno e Lactobacillus Johsonii combinado com um filtro solar SPF 60 foi um tratamento eficaz para o melasma durante o verão. O tratamento teve uma redução significativa de acordo com o índice de gravidade da área de melasma.

Eficácia e eficiência na proteção da radiação UV.  Sabe-se por relatos que o Lactobacillus Johnsonii protege a homeostase do sistema imunológico da pele após a exposição à radiação ultravioleta (UV). Com isso, foi realizado um estudo com o intuito de avaliar os efeitos de um suplemento dietético combinando com este probiótico e doses nutricionais de carotenóides sobre os primeiros danos induzidos pela UV. Foram realizados três ensaios clínicos (CT1, CT2, CT3) com diferentes fontes UV: UV não ultravioleta com irradiação UVA alta (UV-DL, CT1), radiação solar simulada (UV-SSR, CT2). Todos os três ensaios clínicos foram realizados em mulheres saudáveis com mais de 18 anos de idade com tipo de pele II-IV.

Na CT1, os marcadores iniciais de lesão cutânea induzida por UV foram avaliados utilizando histologia e imuno-histoquímica. Na CT2, a dose eritemática mínima (MED) foi determinada por avaliação clínica e por cromametria. A cromametria também foi utilizada para avaliar a cor da pele. As avaliações de dermatologistas e sujeitos foram compiladas em CT3.

Pode se observar que a ingestão, por 10 semanas, preveniu a diminuição induzida por UVDL na densidade celular de Langerhans e o aumento de dendrócitos dérmicos do tipo XIIIa +, enquanto reduziu as células inflamatórias dérmicas. O MED clínico e instrumental aumentou 20% e 19%, respectivamente, e a cor da pele foi intensificada. Foi possível concluir que a suplementação com este probiótico em específico e doses nutricionais de carotenóides reduz os danos causados pela radiação UV causada pela exposição solar simulada ou natural em um grande painel de indivíduos (n = 139). O que sugere que este microrganismo pode ter uma influência benéfica sobre os efeitos, a longo prazo, da exposição aos raios UV e, mais especificamente, sobre o foto-envelhecimento da pele.