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Postado 12/03/2018 às 12:26:39 por Equipe de Comunicação
Moringa Oleifera
A árvore da vida!

A Moringa é uma espécie exótica da família Moringaceae, originária do nordeste indiano, amplamente distribuída nos países da Ásia e da África. Ela cresce em regiões tropicais e subtropicais secas e úmidas. É tolerante à seca, florescendo e produzindo frutos. Trata-se de uma planta de múltiplos usos. Pode ser utilizada na alimentação humana e animal, na produção de óleo, como planta medicinal e na purificação de água para o consumo humano. Alimentando pessoas em sociedades menos desenvolvidas há milhares de anos, o uso da Moringa tem sido incentivado por diversas organizações humanitárias como forma de combate à desnutrição. Todas as partes da Moringa possuem valores medicinais. As folhas são uma excelente fonte de proteína e são ricas em energia metabolizável, vitaminas (A, B, C e E) e minerais, ferro, cálcio, zinco, selénio, e Beta-caroteno, gorduras e contêm os 10 aminoácidos essenciais para o corpo humano.

Indicações

Estimulante cardíaco e circulatório, hipoglicemiante, antitumoral, antipirética, antiepilética, antiespasmódica, diurética, hepatoprotetora no combate a inflamações, hipertensão arterial e antidiarreica, antioxidante, fotoprotetor, antimicrobiana, antifúngica antiparasitária. São usadas para tratar a desnutrição, febre, dores de cabeça, dor no nervo, e ainda possui propriedades antifadiga e antídoto contra picadas de centopeias, escorpiões e aranhas. 

Estudo realizado com extrato das folhas de Moringa oleifera avaliou sua ação antibacteriana sobre bactérias patogênicas. Os extratos inibiram e eliminaram bactérias Gram-negativas e Gram-positivas; sugerindo que esta planta contém diferentes agentes antibacterianos.  Compostos isotiocinatos foram identificados em diferentes partes da moringa, conferindo a esta planta importante atividade antibacteriana contra o microrganismo Helicobacter pylori. As folhas e sementes da Moringa possuem excelente atividade antitripanossomal com ação inibitória da protease, revelando seu potencial no tratamento de infecções com o Trypanossoma cruzi.

Em estudo pré-clínico com coelhos submetidos a uma dieta hipercolesterolêmica e tratados por 12 semanas com extratos aquosos das folhas de Moringa apresentaram redução dos níveis de colesterol em cerca 50% e redução em placas aterosclerótica em cerca de 86% sendo estes efeitos comparados ao da sinvastatina. As folhas também demostraram capacidade em promover uma redução considerável nos níveis de glicose no sangue e na urina, com aumento da proteína sérica total, do peso corporal e da hemoglobina e redução da proteinúria sendo indicada para tratamento do diabetes mellitus. A atividade antioxidante in vitro de extratos aquosos de folhas da Moringa foi estudada e os resultados mostraram que os extratos são potentes fontes de substâncias sequestradoras de radicais livres sugerindo que estes extratos são capazes de prevenir os danos oxidativos do organismo humano.

Os estudos pré-clínicos mostram um efeito benéfico da Moringa oleifera sobre a estrutura e a função cardíaca em ratos hipertensos espontâneos. O extrato de Moringa reduziu a frequência cardíaca noturna e melhorou a função diastólica cardíaca. Reduziu a espessura da parede do ventrículo esquerdo anterior, espessura interseptal na diástole. Além disso, verificou-se uma redução significativa de fibrose no ventrículo esquerdo dos ratos hipertensos tratados. Este efeito anti-hipertrófico e antifibrótico de Moringa oleifera foram associados com aumento da expressão de receptor ativado pelo proliferador de peroxissoma reduzindo o nível de triglicérides cardíaco e prostaciclinas plasmáticas aumentadas. A planta ainda apresenta atividade protetora contra a formação de úlceras gástricas, e duodenais, apresentando vantagens em relação aos tratamentos clássicos com antiácidos e anti-histamínicos. Estudos têm revelado o uso de extratos de Moringa para melhorar o desempenho antifadiga, melhorando o desempenho do exercício, sem efeitos deletérios sobre a saúde dos usuários. Nos estudos o extrato de Moringa melhorou a capacidade de natação de ratos, atrasando o acúmulo de lactato sanguíneo e ureia no sangue, aumentando a mobilização e utilização de gorduras do corpo, e por abrandar o esgotamento dos estoques de glicogênio. O potencial antifadiga pode ser expresso através de mecanismos que envolvem a atividade antioxidante do extrato.

Toxicidade/Contraindicações 

Pacientes com distúrbio da tireoide devem fazer uso do extrato com acompanhamento médico.

Nome científico: Moringa Oleifera Lam.

Nome popular: Moringa, quiabo de-quina, lírio, horseradish tree ou rabanete picante; acáciabranca, árvore-rabanete-de-cavalo, cedro, moringueiro.

Família: Moringaceae.

Parte Utilizada: Folhas.

Composição Química: Extrato padronizado em 20% de Proteínas. ProvitaminaA, betacaroteno vitamina B, C, α- e γ-tocoferóis, glicosinolatos, nitrilas, glicosídeos, vanilina, ramnosídeos, isotiocianatos, esteroides, aminoácidos, proteínas, carboidratos, lipídeos e minerais, como ferro, potássio, cálcio, zinco e fósforo. Flavonoides: campferol, quercetina e rutina; fenólicos: ácido gálico, ácido clorogênico, ácido elágico e ácido ferúlico.