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Postado 31/01/2018 às 15:52:15 por Equipe de Comunicação
Indivíduos de Baixo Peso

É bastante normal encontrar no consultório indivíduos com excesso de peso e dificuldades para emagrecer. Pode parecer raro, mas o contrário desse fenômeno também é muito comum. Muitos pacientes reclamam de baixo peso e de dificuldades para engordar, principalmente indivíduos que tiveram uma perda súbita de peso e que não conseguem voltar a ganhar. Normalmente, as causas mais comuns são constipação, síndrome de má absorção, parasitose intestinal, alguns tipos de câncer, doença de Crohn, colite ulcerativa, diverticulite, diabetes, diarreias crônicas, hipertireoidismo e situações que podem provocar uma aceleração de perda de peso, ou seja, cirurgias, estresse e trauma. Contudo, não se pode deixar de descartar as possibilidades que certos tipos de tratamentos, como quimioterapia e radiação, podem influenciar sobre o apetite, provocando inclusive náuseas e vômitos, sendo esse um fator de perda de peso. A perda de peso pode provocar deficiências nutricionais que muitas vezes podem dificultar a recuperação total.

A subnutrição é um problema que merece maior atenção. A má nutrição em crianças, por exemplo, pode ter efeitos permanentes, pois interfere no desenvolvimento e crescimento saudável. As crianças têm a metade das reservas nutricionais no seu organismo se a absorção e administração de nutrientes forem inadequadas. Pacientes mais velhos também podem sofrer com a perda de peso, muitas vezes por dificuldades do organismo em absorver nutrientes. As suplementações indicadas são importantes se forem identificados previamente os fatores que provocam a perda de peso. Sendo assim, as suplementações podem favorecer mecanismos capazes de ajudar a alimentação, absorção e digestão.

Diagnóstico de Avaliação Funcional

Certamente, em pacientes subnutridos é preciso realizar uma avaliação para determinar a causa fundamental. Se a causa não for identificada, é necessário identificar os fatores que alteram a absorção e a introdução dos alimentos. Se ainda assim os fatores não forem determinados, podem ser feitos exames nutricionais com medição de aminoácidos, ácidos graxos, vitaminas e minerais para poder estabelecer um protocolo terapêutico a fim de suprir todas as necessidades e carências do paciente. Deve-se definir a integridade gastrointestinal para definir a capacidade de absorção, assim como estabelecer doenças subclínicas que possam estar presentes, acelerando os processos. Estes são mecanismos extremamente importantes para controlar o quadro clínico do paciente.

Tratamento

Devem ser administrados todos os antioxidantes, vitaminas C e E, betacaroteno, complexo E, zinco, magnésio, manganês, cobre, cromo, vanádio, cálcio, a sequência dos aminoácidos, tendo cuidado somente para não misturar usina e arginina na mesma fórmula, além de ácidos graxos essenciais, principalmente ômega-3, como os ácidos eicosapentaenoico e docosanóico, e ômega-6, como ácido gama-linolênico. Em muitos pacientes, nos quais estão presentes processos inflamatórios associados principalmente no trato gastrintestinal, podem ser utilizadas enzimas proteolíticas como bromelina e aluronidase, papaia e tripsina, que ajudam a reduzir os processos inflamatórios, restabelecer a mucosa do trato gastrintestinal e assim recompor o quadro clínico do paciente.

Nota - Se o paciente se encontrar com baixo peso e não estiver fazendo nenhum tipo de procedimento para isso, é importante fazer um exame clínico geral para tentar identificar se realmente existe uma patologia de base. Se a dieta do indivíduo tiver menos que 300g de carboidratos complexos, 100g de proteínas e 2.500 a 3.000 calorias por dia, possui todas as concentrações normais. Aumentar o consumo de vegetais, como batata e grãos, e também alimentos como frango, peru, peixe, ovos, abacate, óleo de oliva, queijos, nozes e sementes. Muitos desses pacientes não ganham peso porque têm intolerância à lactose. Existem exames para avaliar essa condição. O leite pode ser substituído por leite de soja ou pode ser feita a substituição das enzimas de lactase para provocar uma boa tolerância a esses alimentos. Em indivíduos com dificuldades para se alimentar, no lugar de três refeições é sugerido alimentar-se com várias refeições por dia até atingir uma tolerância adequada. É recomendável fazer exercícios regulares e moderados, como caminhadas ou atividades similares. Normalmente, exercícios moderados ajudam na assimilação de nutrientes e aumentam o apetite. Evitar exercícios extenuantes.