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Postado 16/01/2018 às 21:05:14 por Equipe de Comunicação | drjulianopimentel.com.br
Os perigos da intoxicação alimentar

A intoxicação alimentar ou gastrointestinal é causada pela ingestão de líquidos ou alimentos contaminados por bactérias (Salmonella, Shigella, E.coli, Staphilococus, Clostridium), vírus (Rotavírus) ou por suas respectivas toxinas. Fungos ou componentes tóxicos encontrados em certos vegetais e produtos químicos também podem causar sérios danos à saúde. A contaminação dos alimentos pode ocorrer durante sua manipulação, preparo, conservação e/ou armazenamento.

Em pessoas mais sensíveis, como crianças, gestantes e idosos, as complicações podem ser mais graves, como desidratação, internação e até morte. Durante o verão, ficamos mais suscetíveis a esse tipo de infecção, sobretudo por causa do hábito de comer fora de casa, como na praia ou clube. Passear é uma delícia, mas é preciso atenção com as refeições para não passar mal depois. 

O sinal mais comum de intoxicação alimentar é a diarreia, visto que a doença atinge principalmente o estômago e o intestino. Náusea, vômito, dor abdominal, cólica e febre são outros principais sintomas que podem aparecer algumas horas depois da ingestão do alimento contaminado ou até mesmo semanas após.

Na maioria dos casos, a infecção bacteriana é a principal causa de intoxicação alimentar. A Salmonella é transmitida pela ingestão de alimentos, especialmente carne, ovos e leite, que foram contaminados ao entrar em contato com as fezes de animais infectados. No caso dos Staphilococus aureus, comumente encontrado na pele das pessoas sem causar danos, a intoxicação é provocada por uma toxina que a bactéria produz e contamina os alimentos no momento de seu preparo ou manuseio. Outra causa possível, embora mais rara, é a infecção por um dos tipos da bactéria Clostridium que, em vez do intestino, ataca o sistema nervoso.

As principais recomendações de cuidados para evitar a intoxicação alimentar envolvem lavar as mãos antes das refeições e antes de manusear os alimentos, secar as mãos com papel toalha, pois o pano de prato acumula micro-organismos, higienizar devidamente os utensílios como facas, tábuas de corte e vasilhas. Muita gente não sabe que ao utilizar a mesma faca para cortar uma carne crua, e em seguida a carne já preparada, pode transferir microrganismos que fazem mal à nossa saúde.

Alguns fatores aumentam o risco de adquirir intoxicação alimentar, tais como, comer carne crua ou mal cozida e consumir produtos lácteos produzidos de leite não pasteurizado. Se optar por comer em restaurantes, barraquinhas ou lanchonetes, observe se o local valoriza a higiene: a limpeza dos trabalhadores, se os cabelos estão presos e a higiene dos aventais, panelas e recipientes. Fique atento também se o mesmo funcionário que manipula os alimentos lida com o dinheiro.