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Postado 14/12/2017 às 22:41:43 por Equipe de Comunicação
Dicas para cuidar dos pets no verão

Com a chegada do verão, a preocupação com o bem-estar dos nossos pets aumenta. Assim como os humanos, os pets também sofrem com o calor e as altas temperaturas, principalmente os cães de focinho curto e os pets acima do peso. Alguns cuidados são necessários para garantir o bem-estar dos animais de estimação nos meses mais quentes. Então, confira algumas dicas e saiba como pequenas alterações na rotina podem ajudar os cães e gatos a enfrentar o verão.

Jamais deixe seu pet dentro do carro

É muito comum sair para dar uma volta de carro com o cachorro, principalmente no verão, porém caso tenha a necessidade de sair do carro por um momento, jamais deixe seu cão trancado dentro do veículo. No verão, as temperaturas aumentam tanto que em poucos minutos o seu animal pode sofrer uma insolação, nos casos das raças como o bulldog e pug, que têm dificuldades respiratórias, poucos minutos nestas condições podem conduzi-los à morte. O mesmo se aplica aos felinos, que podem ficar superaquecidos e correm o risco de sofrer de desidratação, hipertermia e choque.

Banhos e tosas

Não devemos nunca submeter os cães a situações de intenso calor ambiental como banho morno e tosa com secagem, e outras situações de estresse. Durante o verão também é mais comum a proliferação de pulgas e infestação por carrapatos. Nesse período os banhos devem ser menos frequentes, pois diminuem o período de ação da maioria dos produtos usados no controle dos ectoparasitas. Manter a pelagem do animal curta ajuda na visualização dos possíveis parasitas, além de melhorar a ventilação do corpo. Na hora do banho é preciso observar se existe ou não a presença de parasitas, possíveis lesões por picadas, áreas avermelhadas pelo corpo ou mesmo hematomas. No caso da presença de pulgas ou carrapatos deve se procurar um veterinário para fazer a indicação da aplicação dos preventivos e antiparasitários e de exames de sangue se necessário.

Sempre forneça água

É importante garantir que os pets tenham sempre acesso à água limpa e fresca para que fiquem hidratados. As tigelas mais largas incentivam seu animal a beber mais água, pois eles não gostam quando os bigodes encostam nas laterais do recipiente. Para os felinos, considere a ideia de comprar um bebedouro tipo fonte, já que eles preferem beber água corrente. Não se esqueça de trocar a água pelo menos uma vez ao dia e deixar a tigela sempre cheia. Se sair para passear ou correr com o seu cão, você deve estimular a ingestão de água. Devido ao calor e ao esforço físico sob temperaturas elevadas, é mais provável que o animal se desidrate. Leve sempre uma garrafa de água fresca e quando observar que ele mantém a língua para fora com insistência ofereça bastante água.

Hora para passear

Sempre proteja seu cão do sol, o ideal é sair com ele nas primeiras horas da manhã e ao final da tarde, quando o sol está mais fraco. Prefira passear nos espaços com sombra, não o faça caminhar demais ou estimule corridas muito longas.

Verifique a temperatura do asfalto

Assim evitará que as patinhas do seu pet se queimem no asfalto, a região dos coxins, as chamadas “almofadinhas”, são muito sensíveis e se machucam com muita facilidade.

Cuidados com parasitas

Micoses, piolhos, sarnas e parasitas de pele são mais comuns no verão. Para evitar que o animal contraia alguma dessas enfermidades, recomenda-se evitar levar o cão a locais muito frequentados por outros animais, deixar os felinos soltos pelo quintal ou rua, aplicar remédios antipulgas e procurar um veterinário se perceber sinais como vômito ou diarreia.

Local onde dormem

Quando cachorros e gatos percebem que o local onde dormem é quente demais, eles próprios buscam lugares mais frescos, como o mármore da cozinha ou chão do banheiro. Às vezes, porém, a área de circulação deles é restrita a uma parte da casa, de modo que eles não têm a possibilidade de escolha. É papel dos donos verificar se o ambiente em que seus animais de estimação dormem recebe muita luz durante o dia, o que aumenta a temperatura mesmo durante a noite. Verifique também se o local é bem ventilado, e caso seja necessário, troque o local da caminha.

Uso de protetor solar

É isso mesmo, animais também precisam se proteger contra o câncer de pele. A recomendação vale principalmente para cães e gatos de pele clara (a cor da barriga do pet indica se ele se inclui nessa categoria), que sofrem mais com a incidência dos raios solares. O filtro solar de uso veterinário deve ser aplicado em regiões sem pelos, como focinho e orelhas, em média a cada duas horas, ou menos, em caso de contato com água. O produto feito especialmente para animais não oferece riscos de intoxicação se for lambido pelos bichos. Nunca aplique protetor solar humano em seu animal. Consulte um médico veterinário e se informe sobre qual é a melhor opção para seu pet.

Cuidado com a insolação

Se seu animal parece exausto, apático, com a língua para fora constantemente, se está tonto, vomita ou não consegue se levantar do chão, é importante ajudá-lo imediatamente diminuindo a temperatura do seu corpo, pois possivelmente está sendo vítima de uma insolação. Leve seu pet para a sombra e aplique água fresca abundante na sua cabeça, pescoço e torso. Ofereça muita água e, se possível, leve seu pet para uma área ventilada, ambientes com ar condicionado e ventiladores podem auxiliar mais rapidamente. Uma vez que a situação esteja um pouco mais controlada, leve o animal a um médico veterinário para um exame completo.

Cuidado com a hipertermia

Os animais não transpiram como nós. Em muitas espécies a respiração é a única forma de controlar o processo de refrigeração e manutenção da temperatura corpórea ideal. Por isso, quando submetidos a calor intenso os cães e gatos podem não ter condições de perder calor e entram num processo conhecido como hipertermia. O primeiro sinal que o animal precisa de resfriamento é quando se mostra muito ofegante. No quadro de hipertermia a temperatura corporal pode atingir até 42º C, provocando vômitos, coagulação intravascular disseminada, edemas pulmonares, paradas cardíacas e até mesmo chegar ao estado de coma.